No artigo anterior foi explicado
o uso da regra do dano com efeitos adicionais. Mas não são só os danos físicos
que causa esses efeitos, danos especiais ou mágicos como fogo e gelo também
causa certos “contra tempo” na vida de um aventureiro.
Claro que os danos por energia são mais brandos que facas e
flechas, porem seus efeitos não deixam de ser de importância para uma boa narração.
No caso calor ou
fogo...
Labaredas, chamas e até metal quente tem como agravante o
calor. O calor quando aplicado em tecido vivo causa em pouco tempo queimaduras
e em caso de exposição prolongada à total destruição do tecido e seu
derretimento em outras palavras, o fogo causa queimaduras e danos quase mortais
a vitima. Portanto uma simples labareda arremessada contra um guerreiro é bem
provável que as chamas irão cessar quando se chocar com a roupa, causando
destruição da sua vestimenta por outro lado, caso a labareda seja de maior
proporção, provavelmente causara queimaduras mortais e um possível churrasco...
Uma queimadura arde e queima, o que não facilita teste que envolva concentração
e manter o pensamento, em longo prazo pode causar cicatrizes horríveis que
podem gerar uma monstruosidade na vitima. As queimaduras são tratadas com água
morna e panos úmidos nas queimaduras, a cura não chega a ser total, mas alivia
os efeitos negativos.
No caso de frio ou
gelo...
O frio no começo não aparenta nada de tão “mortal” como o
fogo e o calor, porem em alguns casos esse detalhe muda, por exemplo;
Um mago usa uma magia de gelo contra um cavaleiro, seu feitiço é
perfeito porem, o gelo somente é criado superficialmente na armadura do
cavaleiro.
O mago se utilizou de um feitiço que teria sido letal contra
um alvo que não utiliza uma armadura, um goblin vestido em trapilhos, por
exemplo.
O frio e o gelo não causam danos no momento em que são
aplicados, como as chamas, mas causam danos com o passar do tempo, pois quando
o tecido é colocado em contato com o frio e o gelo gera formigamento por causa
da dificuldade da corrente sanguínea de correr livremente devido a baixa
temperatura e em caso de exposição maior e mais densa, pode causar perda total
do local atingido.O efeito do frio ou do gelo pode ser tratado com muito calor
e uma boa sopa de cogumelos quentinha.
No caso de dano elétrico...
Quando uma pessoa é exposta a uma pequena corrente elétrica,
os músculos se contraem involuntariamente e o cérebro tende a sofrer danos mínimos.
Mas em casos, aonde a descarga é bem mais forte e densa, pode causar paralisia
total dos músculos e gerar danos mortais no cérebro. A paralisia passa com o
tempo, depois de umas três horas, mas o dano ao cérebro varia, desde de uma
pequena dor mental até um estado de insanidade permanente. A eletricidade não
tem tratamento, pois o efeito é na hora, mas pode ser mortal. Quando um dano elétrico
é aplicado em algo que esteja úmido, sua eficácia é maior, causando danos mais
mortais.
No caso de danos químicos...
Entende-se como dano químico desde fumaças venenosas, ácidos
corrosivos e líquidos totalmente mortais quando aplicados em tecidos vivos ou
mortos. Mas independente de qual sua origem os efeitos variam de envenenamento
até corrosão ou perda total do tecido aonde é aplicado. O tratamento também varia
muito, passando de um simples antídoto até uma grande compressa de ervas para “AMENIZAR”
o local aonde a toxina foi aplicada.
No caso de danos sônicos...
Também há variação, pois o dano sônico pode ser desde uma
pequena vibração irritante aos ouvidos até um grande deslocamento de ar causado
por uma explosão próxima.
O dano causado tem como principio afetar o tímpano e os
demais órgãos que tem como função a audição. Pode causar um atordoamento temporário
ou em casos de ataques sonoros mais densos, total destruição do tímpano,
causando total desequilíbrio e sangramentos. Seja como for, o tratamento deve
ser descanso e total isolamento do aparelho auditivo. Vale ressaltar, que um
personagem que possua audição aguçada sofre em dobro com esses ataques.
Nenhum comentário:
Postar um comentário