Quando se fala em jogos de RPG, logo vem à imagem de
guerreiros medievais e um cenário aonde a tecnologia ainda esta na sua fase primordial,
essa imagem por mais simpática que seja para alguns, deixa o nosso amado hobby
simples e pouco rico. Mas quando apareceu cenários que abordavam situações
diferentes, o que enriquecia a imagem do RPG. Agora, novamente se encontra no
estado de absoluta saturação, quando não são dragões e orcs, são vampiros e
lobisomens.
No entanto existem outros cenários e mecânicas novas para os
jogos e jogadores que gostam de “explorar” as novas áreas de divertimento do
jogo. Essas novas mecânicas podem parecer estranhas e fora do convencional, mas
talvez seja a salvação de muitas mesas cansadas de dragões gigantes e elfas
atraentes (seria possível cansar delas?), desta maneira é bem mais fácil
trabalhar. Claro que se o mestre mudar toda a mecânica do jogo e os valores
empregados no mesmo pode desagradar e até dificultar a vida de um jogador que
não seja um “expert” no jogo. Prefira abordagens mais sutis, como por exemplo,
uma mini aventura ou mini game aonde os Pjs tenha que usando apenas os recursos
que eles têm em mão, levanta uma fazendo do zero para um lord ou servi como
generais para as forças de resistência de alguma cidade que é freqüentemente
atacada por certa aliança negra...
Agora há narradores que são mais abrangentes e torna aquela
mini aventura no jogo, transformando o velho RPG de aventuras medievais em um
wargame, aonde os jogadores não mais interpreta um único personagem, mas sim um
país. Isso pode ser interessante para que os jogadores e até o mestre tenha
novas experiências e renove o gênero. Mas pode haver jogadores que se sintam
incomodados ou até mesmo ameacem sair do jogo, provavelmente possa ser o medo
do “novo”.
Trabalhe essas opções em forma de jogos rápidos, como por
exemplo, apenas uma sessão de wargame, só para ver se agrada os jogadores. Pois
caso o mestre planeje uma campanha para o tal e ela não agrada, o mestre ira se
esforça por nada.
Cenários e situações que podem ser abordadas para um mestre
melhorar o desenvolvimento de seu jogo e desestressar dos mundos convencionais,
são exemplos apenas, claro que não deve ser tratado como uma “lei” e também não
é meu objetivo criar cenários com tramas intricadas, apenas criar ganchos para
possíveis variações nos jogos e nas suas mecânicas.
Estilo Wargame;
Esse é o estilo bem mais conhecido, mais pouco usado. Por
causa da sua complexidade ou falta de paciência dos jogadores, esse estilo de
jogo cai por terra. Para que um wargame ocorra de forma rápida e “limpa” os
jogadores devem entender as regras imposta pelo mestre e entender cada ação do
jogo. Depois desse processo de aprendizado, os jogadores estarão prontos para
jogar um belo jogo de lógica e raciocínio. Nesse momento o mestre deve conceder
a seu jogo algumas opções como: habilidades que os generais devem desenvolver
para melhorar seu poder de luta, territórios especiais e até mesmo novas
construções.
A idéia principal e fazer com que a historia (se houver)
desenrole junto cada ação e vitoria do general e seu exercito, criando um
objetivo diferente para o personagem. Esse estilo de jogo também pode ser usado
para disputas rápidas e sem historia aonde o principal objetivo e acabar com o
adversário.
Estilo Coperation Game;
Estilo muito abordado quando os jogadores têm o objetivo
comum, seja tentando sobreviver em uma casa sendo invadida por zumbis ou
tentando sobreviver em uma ilha (LOSt?), todos tem um objetivo comum. Esse
estilo faz com que os jogadores tenham que quase como obrigação cooperar um com
o outro, dessa forma desenvolve a estratégia de equipe e a comunicação. Esse
modo de jogo pode ser usado antes de montar uma mesa para campanha, pois ela
provavelmente ira entrosar os jogadores e melhorar o desenvolver de estratégias
em equipe.
Estilo Full Combat;
Sempre existe aquele jogador que não “curte” muito a
historia em si, fica sonolento e quase caído da cadeira. Mas experimenta falar
que tem uma aldeia goblin indefesa ou que tem cinco orcs em corrida passando na
frente dele, o cara acorda, saca a espada e vai pra cima. Existe um estilo de
jogo que é feito sobre medida para esse tipo de jogador, pois nele o mestre não
se preocupa com historia ou enredo, apenas na quantidade monstros e por fim um
boss turbinado de pontos. O combate é quase que dinâmico, os jogadores não “perdem”
tempo com o enredo, historia e interpretação. O que é interessante e apenas se há
flechas suficiente ou se a espada ainda tem fio de corte pra matar e dilacerar
os inimigos.
Esses temas e ganchos devem ser usadas como uma forma de
diverti os jogadores, não faz sentido também mudar o que já esta perfeito. Se
os seus jogadores são pessoas fechadas e que não gostam de mudar seu estilo, não
tente força tal mudança. Cada um pode usar essas opções como bem quiser ou modificá-la
como interessar aos mestres que procuram uma diversão rápida e que possa mudar
mentes.
algem me ajuda a jogar medri talesñ ei como fazer pra jogar
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